Embora tenha informações extraoficiais do conteúdo da súmula do árbitro
Carlos Vera, o Grêmio aguarda um comunicado da Conmebol para decidir
qual medida irá tomar a respeito da confusão após a partida contra o
Millonarios, quinta-feira, pela Sul-Americana. Até lá, a tática é evitar
falar da agressão de Elano a um bandeirinha e torcer para que uma eventual punição seja a mais branda possível.
Tudo começou após o apito final. Eliminado com um gol aos 48 minutos,
originado em um pênalti duvidoso de Werley em Henriquez, os jogadores do
Grêmio ficaram revoltados. Cercaram o trio equatoriano. Elano desferiu um chute, que derrubou um dos auxiliares.
- Vocês (jornalistas) sabem mais do que eu. Não recebemos nenhum
comunicado, a súmula da partida não é publicada como na CBF. Na
Conmebol, há um comitê que aplica as penalidades. Não é um julgamento, é
um Tribunal de Penas. Eles se reúnem, decidem e aplicam. Depois,
podemos pedir a reconsideração, que é um tipo de recurso. Mas o primeiro
passo é recebermos uma notificação, o que ainda não aconteceu -
explicou o diretor jurídico, Gustavo Pinheiro.
- É uma questão confidencial - alegou Nestor Benitez, chefe de imprensa da Conmebol.
Após a partida, ainda no estádio El Campín, a delegação do Grêmio
buscou informações do conteúdo do relato do árbitro. De acordo com a
Rádio Gaúcha, os nomes de Anderson Pico (agressão), Werley (cusparada) e
Léo Gago (ofensa) foram citados por Carlos Vera. Elano, que até pediu desculpas no Twitter, não foi mencionado.
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